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“Eu me aprofundo muito, vejo minhas deficiências”, “Eu me odeio nesta ou naquela situação”, “que tolo eu sou por fazer exatamente isso”, “Eu adoro um exame de consciência” - aproximadamente essas frases são ouvidas em consultas, quando uma pessoa acredita sinceramente que o processo de exame de consciência a ajudará a vivenciar e a aceitar-se favoravelmente em seu passado e presente. Mas é isso? Nesses momentos, peço ao interlocutor que visualize uma foto em que pegamos voluntariamente uma pá e começamos a cavar diligentemente e metodicamente. A primeira compreensão deste quadro absurdo é a dor. Dor física que uma pessoa se inflige voluntariamente para encontrar..., e ao se abrir com uma pá, o que ela procura antes de tudo? Algo ruim o está incomodando. Que. a ansiedade se intensifica, a dor duplica. E quando uma pessoa encontra algo que não é bom, o que procurava em si mesma, chega o momento da verdade - aqui está! Uma avaliação aproximada é adicionada ao sentimento de dor (ou seja, AVALIAÇÃO, não aceitação). E como resultado de uma autocrítica tão dura e rude, a pessoa se considera ainda pior. Embora sinta dor, e às vezes ódio de si mesma, por algum motivo estranho, a pessoa permanece confiante de que AMA se envolver na AUTO-ESCAVAÇÃO. Ele percebe o processo de auto-exame como um processo útil. E então surge a pergunta - qual é o benefício se, como resultado, não só sentimos dor, mas também: - procuramos as nossas deficiências e voltamos constantemente a elas - sentimos pena de nós mesmos nas situações em que fizemos algo errado; (durante não souberam responder, cometeram algum ato indecente). Em tais situações, podemos dizer com segurança - QUERO ME ENTENDER. É este pedido - “para me compreender” que mais se ouve nas consultas, seguido de um novo pedido - “Quero compreender o que se passa comigo”. Acontece que o processo de exame de consciência leva a uma percepção nova e negativa de si mesmo, com a busca daquele misterioso “ERRADO”. E, com isso, aumentam os medos, aumenta a busca por cada vez mais “errados”. E quanto mais uma pessoa encontra o seu “errado”, mais dor a pessoa experimenta e entende que “não é tão boa”, a autoculpa e a autojustificação começam a se alternar, a raiva de si mesmo se intensifica, o a pessoa começa a se comportar cada vez mais com repreensão e arrependimento, ao mesmo tempo. E começamos a procurar o motivo pelo qual isso aconteceu e nos aprofundamos ainda mais. Pelo que foi descrito acima, podemos supor, creio eu, até afirmar que o autoexame destrói uma pessoa, é perigoso e doloroso. Então o que fazer? A autocrítica não é realmente necessária para uma pessoa? Quão necessário e ao mesmo tempo útil! É importante separarmos os conceitos entre autocrítica dura/grossa e autocrítica adequada/madura. Como amenizar a autocrítica dura e neurótica? O que pode ser feito para torná-lo útil para uma pessoa e passar de destrutivo e destrutivo a gentil, maduro, adequado, compreensivo e solidário? Para começar, vamos pegar a pá já conhecida, agradecer por estar conosco há tanto tempo e nos despedir dela. Sim, uma boa pá, de alta qualidade, sólida. Mas não precisamos mais dela. E o que nos resta? O que em troca? Escovar! Com um pincel temos a capacidade de explorar. Para explorar a si mesmo. Fazemos isso com delicadeza, cuidado e um interesse fascinado por nós mesmos. Ao nos aproximarmos de uma nova descoberta, com tremores e com uma agradável excitação, nos aproximamos, nos reconhecemos, nos aceitamos. Nós nos exploramos com cuidado e paixão. No processo de pesquisa não existem conceitos - ruim/bom, porque tudo o que encontramos e tocamos é percebido como valioso. O valor de você mesmo, do seu passado, das suas experiências, da sua atitude, da sua vida. A parcimônia se soma à compreensão do valor (não confundir com egoísmo), e esta é uma atitude completamente diferente em relação a si mesmo, diferente do auto-exame. Existe um processo de divulgação e aceitação, que é muito importante para uma pessoa em processo de desenvolvimento. Uma atitude carinhosa e amorosa consigo mesmo pode prejudicar uma pessoa? Pode ser limpo e entusiasmado.