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Do autor: Por que rejeitamos o estado de felicidade, de carinho, de amor Gostaria de citar um episódio de uma consulta psicológica. psicólogo com um pedido para entender os motivos de evitar a felicidade. Durante a consulta descobriu-se que na juventude ela rejeitou as investidas de um jovem, embora gostasse muito dele... Era importante para ela entender o que estava acontecendo com ela naquele momento. Por que ela era tão fria e inacessível, embora sentisse profunda simpatia por essa pessoa? A psicóloga fez uma pergunta: o que sua rejeição lhe proporcionou? Para que serviu?.. Que benefício trouxe?.. Foi extremamente difícil responder a essa pergunta... Mas a resposta foi encontrada... A rejeição serviu como uma oportunidade para não vivenciar sentimentos e não se apegar... Ou seja, ao rejeitar, a menina ganhou poder sobre seu apego... Por que isso era importante para ela?.. Ela provavelmente já teve a seguinte experiência: carinho, amor, felicidade com certeza serão seguidos de dor. Assim, foi estabelecida uma conexão neural na cabeça - AMOR = DOR. E a pessoa, então vivenciando sentimentos por alguém, inconscientemente os bloqueou em si mesma, evitando assim possíveis dores futuras. Deve-se enfatizar que isso aconteceu no nível subconsciente De onde veio essa experiência “triste” que lançou as bases para esta fórmula aparentemente impensável: amor = dor? A cliente também relembrou esse episódio de sua vida. Aos 5 anos era amiga de um menino da mesma idade, com quem frequentava o jardim de infância e que era filho de amigos de seus pais. As famílias frequentemente se visitavam. Os adultos conversavam e bebiam, as crianças brincavam em outra sala... Mas um dia houve um sério conflito entre os pais, seguido de ruptura nas relações. As famílias pararam de se comunicar e de se visitar, e a menina foi transferida para outro jardim de infância. Ela parou de ver esse garoto completamente. Da noite para o dia ele não estava mais em sua vida. E o mais importante, ela não podia contar a ninguém sobre seu infortúnio. Devido a uma compreensão pouco clara de si mesma, dos seus sentimentos e do isolamento pessoal, ela viveu o seu luto sozinha. Nós, adultos, geralmente acreditamos que só nós podemos ter problemas. Que coisas graves podem acontecer às crianças? Vestidos, calçados, alimentados... Muitas vezes não levamos em conta o seu mundo interior... Em que tudo pode não ser tão tranquilo como pode parecer à primeira vista. Sim, as crianças também podem ter dificuldades, problemas e “catástrofes” reais. A menina deixou de ver a pessoa que significava muito em sua vida... Foi uma perda real (em termos de intensidade da intensidade emocional, pode ser comparada ao divórcio ou à morte de um ente querido)... Como como resultado, formou-se uma corrente: AMOR (carinho, felicidade, alegria) = DOR. Isto é o que posteriormente levou à evitação de sentimentos de apego... O que por sua vez levou à rejeição dos próprios sentimentos e dos estados que os acompanham, como amor, alegria, felicidade... Rejeição do estado de felicidade.