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Do autor: Transmitido como parte da rádio da Internet MediaMetrics “Cérebro - instruções de uso” com a participação do Professor Yu.V. Shcherbatykh, em que falamos sobre as peculiaridades da manifestação do vício amoroso/emocional e as formas de superá-lo. O vício amoroso (emocional) é o mesmo vício que qualquer outro (álcool, drogas, jogos ou comida), pois leva ao. destruição da personalidade humana. Quem já experimentou o vício do amor sabe o quanto é doloroso e traumático. E se no início o relacionamento com o parceiro dá alegria, prazer e até euforia, aos poucos os sentimentos são substituídos por experiências dolorosas: sentimentos de humilhação, vergonha, ressentimento,. raiva, culpa e etc. Uma pessoa dependente de um parceiro perde a capacidade de se alegrar, de realizar seus desejos, torna-se apática e sente dor ao se separar de seu ente querido, mesmo em caso de separação temporária. Na vida cotidiana, tais relacionamentos são frequentemente expressos na frase “é ruim juntos, mas é ruim separados”. Na prática psicológica, o vício amoroso pode ser reconhecido pelos seguintes pedidos de quem procura ajuda: “Terminei com meu ente querido, e minha vida perdeu o sentido”; “Não consigo viver sem ele (ela)”; “Se ele (ela) me deixar/nos divorciarmos/separarmos, minha vida acabará.” O que você aprenderá assistindo ao vídeo: 1) como e por que os relacionamentos de dependência são formados; 2) como os relacionamentos harmoniosos diferem do vício amoroso; 3) recomendações para sair do vício amoroso. Comentários e dúvidas podem ser deixados aqui: https://www.youtube.com/watch?v=YwjN_6YxMzI Conteúdo do programa Principais indícios de relacionamentos de dependência: 1. Sacrifício é o desejo de renunciar aos próprios desejos, de se adaptar ao parceiro, antecipando seu humor e necessidades. A sensação de que num relacionamento sou o único que dá, e meu parceiro não valoriza, apenas usa. O resultado é uma exaustão emocional constante.2. Medo intenso pela perda do objeto de amor, e o medo é tão forte que empurra a pessoa para a escolha de um relacionamento exaustivo e, apesar do sofrimento, isso é mais suportável do que a ameaça de ficar sozinho.3. Experimentar fortes sentimentos de ciúme, ressentimento, insatisfação, irritação que são claramente exageradamente inadequados à situação.4. Agressão e violência nos relacionamentos não são motivo para abandono do relacionamento5. Não há continuação lógica do relacionamento, ou seja, uma transição para um nível superior.6. Se ao lado do seu parceiro houver uma sensação de que você não está se desenvolvendo.7. Diminuição da qualidade de vida geral A diferença entre amor e vício: 1. O principal critério para um relacionamento baseado no amor é “nos sentimos bem juntos e separados”. O principal sinal do vício amoroso: no início de um relacionamento - “somos bons juntos, mas ruins um sem o outro”, nas fases posteriores - “é ruim juntos e difícil separados”.2. O amor pressupõe a relativa liberdade dos parceiros, a presença do seu próprio espaço pessoal, em contraste com as relações de dependência, onde o controlo constante é primordial.3. Os relacionamentos dependentes envolvem a unificação dos parceiros por deficiências, e não por qualidades positivas como em um relacionamento amoroso.4. As relações amorosas são construídas em igualdade de condições, as relações de dependência pressupõem um parceiro dominante e um parceiro subordinado.5. O amor desenvolve a personalidade, torna-a mais rica. A dependência cria obstáculos ao desenvolvimento e limita o pleno intercâmbio com o mundo exterior.6. Numa relação construída no amor, existe um equilíbrio entre receber/dar; numa situação de dependência amorosa, um dos parceiros investe mais na relação até ao auto-sacrifício total, enquanto o outro é consumidor, incentivando-o. doação através da desvalorização constante. As recomendações para sair do vício amoroso podem ser divididas nas seguintes etapas: 1. A constatação de que o relacionamento não é satisfatório e só traz sofrimento. Às vezes, para se libertar do vício do amor, basta simplesmente perceber que esse sentimento não é amor, mas uma doença. E a doença pode ser tratada com ajuda de um psicólogo.2.