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Quando nos preocupamos? Quando algo interfere em nosso curso normal de vida. O alarme é um sinal. Sinal de que algo indesejado pode acontecer. A ansiedade sinaliza que não temos um bom relacionamento com alguns aspectos de nossas vidas. Se traduzirmos ansiedade em medo, descobrimos que temos medo da destruição de nós mesmos como entidade biológica, ou da destruição da ideia de nós mesmos, ou da ideia que outra pessoa tem de mim. o exame porque a avaliação pode não confirmar minha autoestima anterior ou a avaliação que outras pessoas fazem de mim. Pessoas com PA têm medo de sair, medo de que aconteça um ataque e alguém veja. Esse “alguém”, a princípio, sempre tem um destinatário específico. Então, ele começa a migrar “para o povo” – professor, chefe, homem, mulher, “outro”. A autoestima também consiste nas avaliações dos outros. A fonte da ansiedade é a visão de outra pessoa - real ou hipotética. Meu cliente de 17 anos diz: “que pai não quer que seu filho tenha sucesso”. E ele começa a demonstrar esse desejo em todas as formas possíveis. E assim que “tal criança” sentir o perigo de não ter sucesso, será “espancada” pela ansiedade. A pessoa é assombrada por um olhar que espera algo dela. Uma pessoa passa a ser acompanhada por um duplo imaginário - aquele que o outro significativo deseja ver. Tornar-se um? - perder-se! Não se tornar? - perder “o outro”! Ambos serão perturbadores. Isso pode ser pensado como a imagem objetiva no espelho e a visão subjetiva de alguém que se olha no espelho. Porém, esse olhar subjetivo não pertence ao sujeito que olha para si mesmo, mas ao “outro” que o olha, que é ao mesmo tempo amado e assustador para ele. Em essência, a estrutura neurótica se forma nesse espaço de visões e reflexões. Se uma pessoa se encontrar correspondendo ao desejo do outro, terá medo de perder esse lugar; em segundo lugar: em um nível inconsciente, ele sentirá isso, como se tivesse deixado seu corpo e “mudado” para o de outra pessoa - desrealização, despersonalização. Se não se conformar, ficará preocupado toda vez que tiver que “se apresentar” na sociedade – medo da rejeição. O “objeto” da ansiedade será uma imagem que aconteceu ou não aconteceu, a identificação primária com a qual, no nível imaginário, ocorreu, e o “sujeito” buscará uma identificação secundária no nível do “real”, como resultado, torna-se difícil para ele distinguir entre ele mesmo e o “objeto” no nível do pensamento inconsciente. No primeiro caso (a imagem ocorrida), pode-se dizer “a existência da posse” e o medo da perda que a acompanha; na segunda (imagem inacabada) – ser-possessão. Aparece um “objeto”, que depois aparece e depois desaparece. A ansiedade é um sinal sobre uma possível perda, ou aproximação do “objeto” desejado. A ansiedade que surge é transmitida ao corpo, com a ajuda da memória fixa-se nele e, ainda, pode ser reproduzida ao nível das manifestações corporais sem consciência da causa. O corpo participa da defesa subsequente - inibição: medo de sair para a rua, no palco, etc. Acho que mesmo uma pessoa não iniciada em psicologia percebe que, na verdade, tem medo de outra coisa e é improvável que consiga lidar com essa condição, trabalhando com o medo apresentado. Foi isso que cobriu a causa. E esse medo obsessivo guarda o medo genuíno, protegendo o “fantasma”, apresentando ao sujeito os produtos de suas fantasias..