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Dificuldades em compreender o bebê. “Ele não pode me ouvir! Eu digo a ele que ele deveria comer maçãs, não doces. Você tem que andar ao lado da sua mãe, guardar os brinquedos, não pode gritar, tem que pedir licença antes de pegar as coisas de outra pessoa, mas ele parece estar fazendo tudo por despeito. Ele pode fugir na rua. Eu tenho dificuldade com ele! Não importa para ele onde estamos em casa, na loja, na rua, na hora de visitar ele cai no chão, bate o pé e grita, não sei o que fazer a persuasão não ajuda; meu. Ele não está interessado em nada! Quebra brinquedos, não brinca, não fica parado cinco minutos. É impossível abraçá-lo; ele encolhe como um ouriço e fica tenso.” Com dor e medo nos olhos, minha mãe me conta confusamente sobre seu bebê de 3 anos. Essas queixas são abordadas com bastante frequência, mas cada criança é individual e dar à mãe recomendações banais para correção de comportamento não será suficiente. É importante discutir cuidadosamente cada situação com sua mãe e entender O QUE exatamente está causando sua dificuldade e O QUE ela não consegue lidar. Um dos motivos que causa dificuldades na compreensão do bebê é o Atraso no Desenvolvimento da Fala (DDF) e, como consequência, o Atraso no Desenvolvimento Mental (TDR). O que é ZPR? Professores e defectologistas explicam que as Funções Mentais Superiores (HMF), como memória, atenção, pensamento, imaginação, percepção, fala, não estão suficientemente desenvolvidas e oferecem programas e aulas correcionais para solucionar esse problema. E a mãe começa a levar o filho a todo tipo de clubes e atividades educativas. E depois de algum tempo, a criança conhece formas geométricas, cores, consegue classificar, etc., mas esse CONHECIMENTO sobre seu comportamento e comunicação com os entes queridos não resolveu absolutamente NADA. E as emoções da criança? A esfera emocional de uma pessoa se desenvolve ativamente dos 0 aos 6 anos. Se a mãe não reconhece as necessidades básicas da criança, então a criança também tem dificuldade em compreender os seus sentimentos. Por exemplo: uma criança chora, a mãe imediatamente enfia comida nele, seja um seio ou uma mamadeira, mas ele ainda chora e se curva, a mãe entra em pânico e o medo toma conta dela, ela não sabe o que fazer, a criança sente seu estado de alarme e isso a faz gritar ainda mais, ambos estão em situação estressante. Ou pode acontecer que a criança só quisesse sentar nos braços da mãe para ouvir seus batimentos cardíacos e sua respiração calma, ou talvez ele só precisasse trocar a fralda, ou talvez sua barriga estivesse doendo, ou talvez ele pudesse beber um pouco de água, e aí poderiam ser muitos desses “talvez”. O trabalho do psicólogo é construir uma “ponte” emocional entre mãe e filho, estabelecer conexões entre entes queridos.