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Gostaria de compartilhar minhas observações sobre a interação entre pais e filhos. O jardim é tipo sanatório, há crianças que os pais levam para casa à noite, e há quem aqui pernoite... durante 5 dias. Estando com as crianças o tempo todo, não é difícil para um professor diagnosticar as relações entre pais e filhos. Aqui está um exemplo: uma menina é alegre e sociável durante o dia, mas antes de dormir fica triste, sente falta da mãe, sente falta de casa. E finalmente houve um encontro com a mãe, a criança correu até ela, não aguentando mais a tensão, a menina começou a chorar. Fico feliz em ver essas reuniões. Mas a mãe com tom ameaçador: “O que aconteceu? Porque voce esta chorando? O que há de errado com seus joelhos? (há hematomas e tinta verde nos joelhos.) A menina está feliz porque sua MÃE VEIO ATRÁS DELA! Ele diz a ela: “Isso não me machuca mais”. Mas a mãe continua se perguntando: “De onde vêm as feridas?”, não permitindo que a criança aproveite os tão esperados momentos de estar com a mãe. A filha disse-lhe novamente: “Já faz muito tempo”. Mas a mãe curiosa finalmente obteve informações sobre os joelhos quebrados, “o menino o empurrou quando estavam brincando de “Cores”, e ela queria ir criar esse menino, mas a menina a impediu. Gostaria de fazer meu comentário sobre isso. A história usual de proteção do filho, “a sede de confronto”, mas se você olhar mais fundo, “na raiz” da insistência dessa mãe, vai perceber que ela está desenvolvendo um modelo de relacionamento com o meio ambiente, e não com sua filha. E no futuro, essa mãe dedicará todos os seus esforços, toda a sua energia, não à filha. O que estava escondido por trás da raiva da minha mãe? O que a impediu de estar com a filha naquele momento? Culpa. Sentindo-se culpado pelo filho (escolha de um jardim de infância 24 horas, impossibilidade da mãe de visitar a filha durante a semana), o pai não reconhece esse sentimento e transfere a culpa para outra pessoa (o menino que empurrou, a professora que não o fez). assistir). Mas, o mais importante, a mãe não reconheceu a necessidade da filha e não permitiu que a criança partilhasse as suas experiências de estar sem a mãe, a sua tristeza e alegria de estar com a mãe. A condição dos joelhos não era importante para a criança, mas a aceitação pela mãe era importante. O que você pode recomendar neste caso? Deixe a criança chorar, abrace, simplesmente diga: “Também senti sua falta...” E só então pergunte sobre os joelhos: “Você está machucado?” Se a criança disser: “Não mais”, esqueça. Se ele contar uma história, ouça com atenção e interesse. Afinal, se a mãe não tivesse interrompido o impulso da menina, acho que ela teria ouvido da filha muitas histórias sobre a vida do “jardim de infância” e também sobre joelhos. E, se a mãe se considerasse culpada diante da menina e tivesse coragem de pedir perdão por não ter podido comparecer mais cedo, então a tristeza da criança seria justificada e aceita pela mãe. E aí a relação entre mãe e filha seria escrita em um cenário diferente, “você pode ficar perto da sua mãe».