I'm not a robot

CAPTCHA

Privacy - Terms

reCAPTCHA v4
Link



















Original text

Hoje na papelaria a Sonya escolheu dois chicletes “O amor é...”, ela não masca muito, ela gosta de embalagens de bala e eu também) Quando eu era criança, eu tinha uma coleção inteira dessas embalagens de bala e fiquei muito orgulhoso disso. Agora as embalagens de bala não são mais as mesmas, ficaram muito sérias. Abro o meu e lá está: “O amor é... ser feito em pedaços”, e o da Sonya é: “O amor é... terminar a roupa para ela”. E cada embalagem de doce ressoou em mim, despertando tantos sentimentos e lembranças que lembrei de mães que se privam por todos os lados, tentando agradar a todos para que ninguém as censurasse. Como dão facilmente o último pedaço ao marido ou ao filho e se divertem dizendo: “Não preciso de nada, o principal é que eles tenham tudo”. Eles estão dilacerados não pelo amor, mas pelo dever, devem dar a todos, controlar tudo, dar tempo a todos; Mas não para mim. De que tipo de amor estamos falando aqui? Eu penso no sacrificial, quando estão dilacerados, mas você fica feliz em se entregar até o fim, você é uma boa mãe Aí essas mães, no mínimo, vão ao psicólogo, claro, para resolver os problemas! dos filhos e em algum momento percebem que não se trata dos filhos, mas daquela mesma vontade inesgotável de se despedaçar. Que é precisamente esta destruição de si mesmo que leva aos problemas dos filhos, quando nem os maridos nem os filhos conseguem dar o passo extra por si próprios. São proibidos, porque é a mãe quem faz melhor, que não consegue acreditar que outros familiares também são capazes de fazer algo, talvez não tão idealmente como em sua cabeça, mas ainda assim a falta de fé nos entes queridos e a incapacidade de fazê-lo. abrir mão de parte da responsabilidade. É isso que despedaça a mãe. E se uma mãe realmente ama a si mesma, então, em vez de viver uma vida de separação, ela escolhe um equilíbrio onde pode abrir mão de responsabilidades desnecessárias e, em algum lugar, abandonar as expectativas em prol do tempo pessoal. Uma mãe ansiosa e frenética não tem a ver com amor, mas com autodestruição, que é absorvida pelos entes queridos. Já a embalagem de bombom sobre a lavagem é, na minha opinião, um acréscimo à primeira. Vale muito a vontade do homem de cuidar, de cuidar e ajudar nas tarefas de casa, de ser flexível nas responsabilidades. E aqui um ponto importante para as mulheres é aceitar essa preocupação, não deixe de agradecer e apoiar a iniciativa. Amor significa que ele a ajuda, e ela aceita e agradece, e funciona ao contrário também. E então não adianta se despedaçar. E vou finalizar com minha definição flexível, vamos combinar essas duas embalagens de bala: “Amar é... estar em equilíbrio consigo mesmo, através do apoio dele/dela.