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Muitas vezes ouço a seguinte frase das mães: “Sinto que não dei nada ao meu filho”. Ao mesmo tempo, seu olhar reflete sofrimento, ansiedade e medo. Ao observar como interagem com os filhos, vejo ou uma apreensão excessiva, ou uma severidade e um distanciamento. É mais como um diálogo de mãe consigo mesma. Parece não haver contato com a criança. Os filhos dessas mães geralmente parecem perdidos e inquietos. Vamos tentar descobrir o que está acontecendo. Vamos começar com o significado de “adicionar”. Associo essa palavra ao verbo “alcançar”. Acompanhe o trem que parte, acompanhe o tempo. Ou seja, fazer algo que ele não teve tempo de fazer, não fez na hora certa. Podemos dizer que não dar o suficiente equivale a não dar nada. Voltando ao nosso caso, acontece que para alguns. razão pela qual a mãe não demonstrou verdadeiros sentimentos e atenção ao filho. E a palavra “subentregue” aqui serve de disfarce para esse fato. O que isso cobre? Olhando por trás dessa “cortina”, encontraremos ali um sentimento de culpa. Dá origem à incerteza e à ansiedade. Daí o diálogo interno, a autoflagelação, as tentativas de amenizar de alguma forma o conflito interno, de acalmar a ansiedade. De onde poderia vir o sentimento de culpa? A mulher vivencia várias experiências, talvez pense que não quer um filho, ou tem dificuldade em aceitar o fato da gravidez, está profundamente preocupada com a perda da liberdade e do espaço pessoal; Como resultado, já nesta fase desenvolve-se uma atitude difícil em relação à criança. Entra em conflito com o instinto maternal e os estereótipos sociais. Em todo esse caos, nasce facilmente um sentimento de culpa. Quando surgem problemas durante a gravidez e o parto, a mulher assume a responsabilidade pelo que está acontecendo. Sente-se culpado diante da criança. Então ela olha para ele através do prisma de sua culpa e age, tentando expiar a doença de uma criança. Quando as crianças adoecem, as mães muitas vezes se sentem culpadas: “não cuidaram delas”, “não cuidaram delas”, “trataram-nas mal”. Ao mesmo tempo, a sua liberdade pessoal é ainda mais limitada e acrescenta-se o medo de perder o seu filho querido. Quem está ao seu redor pode colocar lenha na fogueira: “você cuida mal”, “mãe má”. Novamente, o caos de pensamentos e sentimentos é terreno fértil para sentimentos de culpa. A lista pode continuar, mas passemos à questão principal: como uma mãe pode “acrescentar” ao seu filho o que ela não deu? sentimento de culpa e começar a dar atenção e cuidado sinceros Como se livrar do sentimento de culpa A primeira coisa a fazer é perceber e aceitar o fato de que desde o início da vida ou a partir de algum momento houve contato com a criança. insincero. A percepção veio pelo prisma do próprio sofrimento associado ao filho. O segundo passo seria a purificação da percepção, ou seja, a elaboração do conflito interno e da experiência traumática da mãe. Este e o passo mais importante. É importante compreender que os relacionamentos nascem da percepção e a percepção do estado interno de uma pessoa. É impossível estabelecer contato sem mudar as percepções. Você não pode forçar ou persuadir-se a pensar ou fazer algo diferente se isso não for característico do seu estado interno. É a base de todas as manifestações humanas. Em outras palavras, se uma mãe se sente culpada diante de seu filho, ela sempre tentará expiar isso. Todos os seus pensamentos e ações em relação à criança virão desse desejo. E a criança lerá isso e involuntariamente “jogará junto”, dando à mãe novos motivos para se sentir culpada. Uma criança em tal situação sempre sentirá falta da atenção da mãe. Porque a interação deles parecerá irreal. É um processo sem fim. Só pode ser interrompido eliminando a causa. A conclusão bem-sucedida do segundo estágio levará a uma cura milagrosa. Junto com a mudança de percepção, a atitude da mãe em relação ao filho vai mudando, o contato sincero vai se estabelecendo gradativamente. Com isso, a condição do filho também vai mudar. Sim, é sempre surpreendente e interessante observar como se dá a transformação interna do filho. mãe implica a cura da criança de doenças, manifestações neuróticas, +79605238687