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A resistência na psicoterapia sempre acontece e sem falhas! Representa um medo inconsciente da mudança e pode ser expresso nas formas mais bizarras. Por exemplo, nas ações errôneas descritas com tantos detalhes por S. Freud. É incrível a forma que esses erros às vezes assumem! Você pode confundir o horário e o local do encontro com o psicoterapeuta, pode confundir a data, e às vezes nem vê (não vê mesmo, não minta!) escrito no papel! Por exemplo, ter certeza de que não há endereço Skype no e-mail, embora esteja escrito lá, e depois esperar uma nova carta, ficar irritado porque “como é que está marcado o horário, mas não há endereço”, perguntando “por que o psicoterapeuta não quer trabalhar comigo e não me escreve”, então de repente você vê que tudo já está escrito e fica indignado consigo mesmo e tem medo de que o castigo venha, e quer desistir de tudo, porque “é impossível parecer tão estúpido!” Há algo em nós que está além do nosso controle razoável e que retarda o processo, que diz “se eu mudar, não serei mais eu” e pode sabotar até mesmo uma reunião com um psicoterapeuta, quanto mais um trabalho! E é isso que você tem que enfrentar na terapia! E nessa fase em que já existe confiança, leve tudo isso à discussão também com um psicoterapeuta! Sim, tudo é igual a um padre que precisa se confessar, inclusive o que pensa sobre si mesmo! Isto é o mais difícil, mas ao mesmo tempo pode ser o mais útil neste complexo processo de autodescoberta.!