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No sentido amplo da palavra, manipulação é qualquer ação ativa. A habilidade de manipular objetos livremente é vital para uma pessoa. Se falamos da curva de contato Gestalt, então a fase final de contato nada mais é do que manipulação. Se o contato for interrompido nesta fase, então temos um apego rígido ao objeto de satisfação da necessidade, mas não temos liberdade para interagir com ele. A pessoa parece presa em tentativas ineficazes de satisfazer a necessidade. Neste caso, estamos falando de apego neurótico a um objeto e da impossibilidade de interação livre. Em essência, trata-se da impossibilidade de manipulação. E, claro, devolver a capacidade de manipular é um dos objetivos da terapia. E depois há o ponto de discordância e o aparecimento de uma conotação negativa no significado da palavra “manipulação”. E a questão principal é quem decide que outra forma de satisfazer uma necessidade será útil para o cliente. É importante para o psicólogo manipulador que a necessidade seja satisfeita e quanto mais cedo melhor. Ele mesmo escolhe o método e o caminho mais curto para essa satisfação. Que. ele manipula o cliente, principalmente arrumando a situação como achar melhor, para que o cliente tome as medidas que ele (o psicólogo) considera necessárias. Um psicólogo não manipulador tem certeza de que o cliente pode e deve escolher ele mesmo o caminho e o método para satisfazer a necessidade. Cria condições não para satisfazer uma necessidade, mas para que o cliente possa escolher como satisfazer a necessidade. Bem, ou como opção, deixe a necessidade insatisfeita. E a única coisa a que o psicólogo leva o cliente é a consciência das possíveis escolhas e a aceitação da responsabilidade por elas..