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A cada dia o outono ganha cada vez mais destaque. 🍁🍂 A natureza ao redor está mudando e o ar está repleto daquela leveza e transparência especial que só acontece nos dias de outono. É nesta altura do ano - outono - que aumenta a necessidade de fazer um balanço do ano que passou, da estação, do período da vida, dos relacionamentos ou da falta deles, do percurso profissional, da vida em geral. Este é o tempo de uma determinada linha, sob a qual recolhemos não só tudo o que conseguimos e conseguimos, mas também o que não aconteceu nas nossas vidas. O outono é uma época em que temos uma consciência especialmente aguda da finitude não só de tudo o que nos rodeia, mas também de nós mesmos. É durante este período que podemos literalmente tocar as oportunidades ilusórias, os sonhos e esperanças nunca mais realizados, os minutos e horas que passam da nossa vida. Este é um tempo de silêncio, de congelamento e de lenta imersão no longo espaço do sono invernal, onde será digerido tudo o que já aconteceu ou o que não aconteceu, para que deste nasça algo que ainda não aconteceu. Para que possamos renascer novos. E o novo não pode nascer até que se termine o que o precede... até que reconheçamos e sintamos a finitude que é inerente a tudo, e até a nós... Tudo tem o seu fim e é difícil negá-lo. Embora... Muitas pessoas resistem em admitir esse fato. Muitas vezes nos apegamos ao que é hora de deixar ir, ao que se esgotou e deve ser deixado onde é impossível voltar – no passado. E isso não é necessariamente algo ruim e doloroso. Tudo tem o seu fim, até o bom, o gentil e o amado. Diante do fim de qualquer coisa, ficamos horrorizados e paramos: o que vem a seguir? Mas isto não pode ir mais longe até que concordemos com a finitude. E o paradoxo da vida reside precisamente neste acordo. Afinal, o fim de um é sempre o começo de outro. É a morte que fornece a base para o surgimento de uma nova vida. O outono é sempre uma questão de finitude: termina mais uma estação, termina um ciclo temporal e a natureza deita fora tudo o que já não precisa. Livre da folhagem, ela se prepara para voltar à vida. E esse próximo despertar para a vida é impossível até que o velho seja jogado fora e entregue à decomposição na terra, de modo que com o tempo se torne uma camada fértil para o surgimento de novos brotos. Este ciclo é interminável e dura bilhões de anos, contendo a lei básica da vida: a morte não é o fim da existência, mas uma transição transformadora para uma nova vida. O outono da vida é a fase final do ciclo de vida mais longo, quando. todo o ser humano visa compreender o que foi vivido. Mas tais ciclos “em miniatura” - do nascimento à morte e a um novo renascimento - uma pessoa passa ao longo de sua vida um número infinito de vezes. Terminamos e nos encontramos, mudamos de emprego e de residência, mudamos a nós mesmos e mudamos de vida, simplesmente adormecemos e acordamos novamente. Velhos hábitos, pensamentos, relacionamentos, como folhas descartadas, irão “apodrecer” e abrirão espaço para novos. O dia que passou abre caminho para o dia que vem... O surgimento de uma nova vida é a morte da antiga. O renascimento da primavera é impossível sem a morte do outono Neste membro há infinito. Você pode se inscrever para uma consulta ligando para 8 (926) 154-98-95 (WhatsApp, Telegram), ou deixando um pedido no site.