I'm not a robot

CAPTCHA

Privacy - Terms

reCAPTCHA v4
Link



















Original text

Do autor: ...foi isso que me inspirou...eu te disse. Eu sabia o que dizer. As próprias palavras se alinharam da maneira certa. Eu sei o que estou fazendo. Legal, confiante, lógico. Ela ficou em silêncio. Eles estão sempre em silêncio. Só então eles podem começar a chorar ou gritar histericamente. Isso já é bom. Mas ela ainda estava em silêncio. E de repente eu a vi. Aí, só mais tarde, percebi que foi naquele momento que eu já sabia que ela iria embora de qualquer maneira. Eu não deveria tê-la visto, não deveria ter olhado com o coração. Eu tinha que ser frio e calculista. Como sempre. Ela ficou com os olhos fechados e balançou um pouco, como se ao som de alguma melodia interior. Não havia tensão em sua postura. O pôr do sol de verão delineava o círculo do sol acima de sua cabeça. Havia uma luz acima de sua cabeça... Ela silenciosamente olhou para baixo. Muito lindo, seus cabelos se mexiam facilmente com a mesma música. Tudo estava uma névoa. Não senti o tempo, estava preso na contemplação. Eu pensei... Ai meu Deus! O que eu estava pensando? Como pude ficar tão encantado com a contemplação dela? Eu devo falar. Enquanto eu falar, ela não vai embora. Não posso ficar em silêncio. Eu vi muitos. Eu sempre poderia ter a última palavra. Eu não deveria sentir, mas sinto! Eu já sabia que ela iria embora. Trabalhe, esse trabalho, sempre trabalhe. Eu odeio isso, eu odeio isso. Mas tenho que dizer: - Por que você está indo embora? Ficar. - Para que? Você pode dizer por quê? - Eu vejo seu rosto. Você é jovem e muito bonita. Seu cabelo está brilhando... - Engraçado. Isso não é nada. - Vejo o pôr do sol, é lindo. Você vê? - Eu vejo. Já vi isso muitas vezes. Isso não é nada. Você não diz por que eu deveria ficar. “Então me diga por que você tem que ir embora.” - Eu quero assim. - Ainda pode ser bom. - Sim? Como você sabe? O que faz você pensar que está ruim agora? Você não sabe nada. Não tem sentido. - Sempre há um significado. - Sim? Diga-me. - Crianças. - As crianças não nos pertencem. Eles não conseguem fazer sentido. Deixe-os viver suas vidas. - Pais. - Arrependimento. E não podemos pertencer aos nossos pais. Deixe-os viver suas vidas também. - Amor. - Quão emocionante. Eu já amei. E eu conheci o amor. Isso é maravilhoso. E o que? - Sua criatividade. - Ah... vou criar toda a minha vida para mim e morrerei como um gênio não reconhecido. Ou serei um grande criador, e depois da morte eles me escreverão nos livros didáticos. E o que? - Deus. - Qual? No céu? No banho? Deus não pode ter significado. - Você. Ela olhou para mim pela primeira vez. Eu entendi. Tarde. Falei sinceramente. E ele deveria ter falado corretamente. Na primeira vez não consegui parar. Eu sabia que ela iria embora. E ela foi embora. Eu simplesmente me empurrei do parapeito da ponte e desci...... eu não consegui... O que eu fiz de errado? Por que foi quando a vi que perdi contato com ela? Calma, lógica e razão poderiam detê-la. O sentimento a empurrou…