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Preocupação com sexo O cérebro é meu segundo órgão favorito. Woody Allen Ninguém argumentará que o sexo é parte integrante de uma vida plena. A própria concepção humana ocorre como resultado de relações sexuais. E a sexualidade está ganhando força, acompanhando de forma abrangente o desenvolvimento da personalidade, denotando e fortalecendo o comportamento de gênero de um indivíduo na sociedade. Tendo passado por todas as etapas do seu desenvolvimento, tendo acumulado muita força, energia e sentimentos, esta mesma sexualidade corre para repetir mais uma vez o ciclo de vida dado pela própria natureza. A personalidade corre em busca de um parceiro e tenta estabelecer um relacionamento que satisfaça ambas as partes. É aqui que começam as dificuldades, características especificamente do Homem, com o seu psiquismo rico, com as peculiaridades de comportamento na sociedade e na cultura, com abundância de regras, normas e tradições. Feliz é aquele que encontrou formas de se satisfazer através da masturbação ou unindo-se à sua metade encontrada. Mas também há pessoas que estão tão preocupadas com o sexo que isso lhes cria certas dificuldades. Existem dois tipos dessas pessoas, hipertrofiadas e indiferentes ao sexo. O primeiro tipo é uma pessoa que sente constantemente superestimulação emocional e física. E o segundo tipo, ao contrário, prolonga sua existência, sentindo constantemente necessidade de emoções. Por que isso está acontecendo? Claro, todas as pessoas são diferentes e cada uma tem o seu próprio grau de sexualidade. Os sexólogos aprenderam há muito tempo a reconhecer a tipologia do comportamento sexual e determinaram os tipos de constituição sexual, tendo em conta os componentes físicos e mentais de uma pessoa. Além disso, o conceito de constituição sexual leva em consideração o nível de atividade sexual, as propriedades e qualidades hereditárias e até a “idade óssea”, determinada pelo tamanho das zonas de ossificação esquelética, incluídas nos parâmetros de cálculo, as chamadas “ índice trocantérico”, que também é usado por sexólogos para determinar o coeficiente de constituição sexual. E esse mesmo coeficiente depende, aliás, não só das inclinações sexuais, mas também da sua implementação na vida. Onde está a razão das predileções especiais pelo sexo? O fato é que o sistema nervoso humano não é capaz de sentir dor e orgasmo ao mesmo tempo. Mesmo os sadomasoquistas passam pela dor até o orgasmo, e não o contrário, e não ao mesmo tempo. No momento do orgasmo não há dor, seja ela física ou emocional. Assim, as pessoas que sofrem constantemente tentam escapar dele através do orgasmo sexual. Afinal, a libertação ocorre não apenas durante o orgasmo em si, mas também durante as fases de busca e sedução. Ou uma pessoa que sente necessidade de agradar encontra uma saída nas relações sexuais. Considerando-se, embora muitas vezes ilusório, amado. Este método traz calma temporária, como se aliviasse a dor. Mas existe algum benefício inerente a esse medicamento sexual? A calma é apenas temporária e o corpo está em superexcitação crônica. Na sua raiz, o problema não está resolvido, mas continua a existir, envenenando a vida. O que acontece com o segundo tipo, que, ao contrário, sente constantemente falta de experiências sexuais intensas? Uma pessoa sofre de depressão, é atormentada por pensamentos sobre a falta de sentido de uma vida monótona, e encontra uma saída para essa situação - no sexo. Sim, em geral, e não no sexo como tal, mas no próprio processo de procurar, cortejar e atrair outra pessoa para relações sexuais. Infelizmente, essas relações se esgotam rapidamente, pois o que se buscava não era um parceiro, mas a própria tensão e o brilho das impressões do processo de busca. Assim, cada pessoa pode parar e perguntar-se: “O que eu quero desta relação sexual? Não é um vício chamado “vício em sexo”?” Seria melhor escolher.