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Ao falar de depressão, culpa, ansiedade, desânimo, a pessoa não entende porque sente isso e tenta encontrar uma explicação situacional para sua condição, para entender o que está acontecendo em de alguma maneira. Por que isso acontece? O sentimento é sempre vivenciado de forma direta, por exemplo, podemos falar de uma ideia inconsciente, mas não de um sentimento inconsciente de culpa. O fato é que, ao contrário da crença popular de que o inconsciente é um “caldeirão de desejos proibidos”, ele é uma estrutura. Quando uma criança nasce, ela é cercada pela linguagem e os adultos falam ao seu redor e com ela. Ele gradualmente começa a aceitar esta linguagem, a “registrar-se” nela. O inconsciente consiste em ideias que só podem ser expressas em palavras, ou seja, um significante, que por sua vez pode estar ligado ao afeto e à sensação. O inconsciente está estruturado como uma linguagem que não podemos ler diretamente. Assim, durante a repressão, o afeto e a representação (verbal ou objetiva) são separados um do outro e uma representação é colocada no inconsciente, que, conectando-se com outras representações, tenta ser expressa de qualquer forma, inclusive por meio de um sintoma neurótico da existência. de um sintoma (por exemplo, um tique nervoso) para a psicanálise é a única evidência disponível de repressão: por exemplo, um tique pode vir de pensamentos agressivos reprimidos - em qualquer caso, alguma ideia associada a um sentimento ou desejo é suprimida ou deixada de lado Podemos ter acesso a uma ideia reprimida de forma indireta, por exemplo, através de sonhos, lapsos de língua, ações errôneas. Um sintoma neurótico passa a desempenhar o papel de linguagem, levando consigo uma determinada mensagem ao Outro. No processo de trabalho em psicanálise, essa mensagem pode ser decifrada. de forma alguma determinados por certas listas específicas de sintomas, uma vez que os mesmos sintomas podem ser encontrados em diferentes estruturas mentais.