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Do autor: Solidão... Qual de nós não experimentou esse sentimento opressivo, devastador e desesperadamente insuportável pelo menos uma vez na vida? Quando parece que não há nada pela frente e não há sentido nisso... Mas será que a solidão é realmente tão desesperadora e sombria? Afinal, deve haver algum sentido nisso, como em tudo o que nos acontece. De onde vem, qual a sua natureza, é possível controlá-lo ou encontrar nele alguns aspectos positivos? Proponho refletirmos juntos sobre este tema... Alguém poderia dizer: no nosso mundo hipercomunicativo, como podemos falar de solidão? Outro dirá que a solidão é o flagelo da nossa sociedade. E ambos estarão certos. A solidão é um estado de vazio interior, quando há perda da harmonia interior e das relações com o mundo, o que pode levar à hostilidade, ciúme, cansaço, apatia, depressão e outros transtornos mentais que ouço frequentemente nas sessões: estou sozinho,. ninguém me entende, eu não estou vivendo minha própria vida... Uma pessoa fica solitária quando entende e percebe a inferioridade de seu relacionamento com outras pessoas, por exemplo, em algum aspecto que é importante para ela. Se a isso se soma a baixa autoestima (autoestima é a avaliação que uma pessoa faz de si mesma, de suas capacidades e de sua posição de status entre outras pessoas. O relacionamento de uma pessoa com os outros e suas críticas a si mesma dependem do nível de autoestima), então já podemos falar da perda da própria identificação. Como resultado, surge um sentimento de abandono, inutilidade, abandono e depressão profunda. E mais adiante, rumo à perda da auto-estima, consideremos os pontos-chave do problema da solidão. As causas da solidão devem, antes de tudo, ser procuradas dentro de nós mesmos, e não fora. Este é o principal erro que um indivíduo comete na vida. Parece-lhe: assim que mudar esse trabalho miserável, essa equipe miserável, e tudo ficará bem. Mas você não pode fugir de si mesmo. E este é o segundo erro: a rejeição da própria autoalienação interna. Já falei sobre baixa autoestima. Em seguida vem o contraste entre a imagem interna, de si mesmo (como uma pessoa se apresenta aos seus próprios olhos), e a imagem que ela tem aos olhos das pessoas ao seu redor. Discrepância entre como o sujeito deseja agir e como deveria agir Em outro cenário, quando o indivíduo ainda assim decide pelo autoconhecimento - a busca e aceitação de seu verdadeiro eu, quando está pronto para descobrir suas verdadeiras capacidades, habilidades,. qualidades - ele começa a se afastar das demandas sociais para “ser como todo mundo”, e corre o risco de ficar sozinho. O que fazer? Repito, na sociedade moderna a solidão é um fenômeno universal e universal. O conteúdo da experiência de solidão é preenchido desde as sensações da primeira infância e os acontecimentos subsequentes da vida. O processo de surgimento da solidão ocorre em várias etapas: a sociedade, representada pelos pais, professores, regras de comportamento, obriga o indivíduo a se comportar de acordo com padrões de comportamento socialmente justificados que limitam sua liberdade e suprimem sua essência criativa. Portanto, surge uma contradição entre o verdadeiro eu interior de uma pessoa e a manifestação de seu eu nas relações com os outros. Isso pode levar à perda do sentido da vida. Uma pessoa fica solitária quando, tendo removido as barreiras ao seu verdadeiro eu, continua a pensar que lhe será negado o contato próximo e caloroso dos outros porque não é como eles. ele, como pessoa independente, criativa, cai em um círculo vicioso. A pessoa tem a certeza de que o seu verdadeiro eu vivo será rejeitado pelos outros, fecha-se em si mesmo, mergulhando na sua solidão e, para não ser rejeitado, continua a desempenhar um papel que não é seu, de outra pessoa, por isso ele se devasta e se perde. Existem motivos comuns no mundo externo, que influenciam o fato de que a cada dia mais e mais pessoas começam a vivenciar esse amargo sentimento de solidão: No campo moral, os valores tradicionais estão sendo destruídos. As pessoas têm medo de