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Experiência e observações*Poucos dias após a publicação de alguns anúncios, começaram a chegar pessoas - completamente diferentes em suas áreas de pensamento e prática, mas o que os uniu foi que eram todos iniciantes, alguns apenas interessados. Portanto, o primeiro mês de aulas foi interessante e divertido. Um dia decidimos enviar a energia do amor e das melhores intenções para o nosso clube. Enviado... A partir da semana que vem nosso professor não pôde mais participar das aulas. E por falta de uma base unificada de informações, o clube desmoronou muito rapidamente, embora se entendesse que as pessoas compartilhariam suas experiências, livros interessantes e se comunicariam sobre o tema. A maioria dos que vieram eram aqueles que precisavam de um empurrãozinho, que não tinham forças para fazer algo por conta própria, que não tinham motivação. Alguns meses depois tentei organizar outra versão do clube. E tudo igual - sem um plano claro de aulas e reuniões, sem uma base de informações unificada - tudo isso rapidamente virou um caos e parei de gostar. Claro que houve comunicação, mas novamente sempre evoluiu para discussões acaloradas, onde os participantes defendiam o seu ponto de vista e não aceitavam a opinião dos outros. Aí condenei essa abordagem de comunicação, mas depois percebi que não funcionaria de outra forma, porque cada um faz suas próprias perguntas ao Universo (o Mundo, Deus, a Vida) e recebe respostas para elas, ninguém precisa das respostas dos outros, uma vez que não complementam a energia, a estrutura de informação da alma de uma pessoa não expande a sua consciência. Posteriormente, depois de algum tempo, fiz várias outras tentativas de unir os incompatíveis - diferentes movimentos psicológicos, espirituais, mágicos e esotéricos e seus representantes. Não é possível unir-se no plano teórico, porque cada um coloca algo de seu nas mesmas palavras, cada um tem sua prática e ninguém quer realizar as práticas de outros movimentos. A única coisa em que vi possibilidade de aliança foi na implementação de tarefas comuns, em possíveis intersecções na investigação, onde cada um utiliza o seu método para atingir um objectivo comum. Mas acontece que nem sempre é possível encontrar um terreno comum aqui. Levei dez anos para perceber isso. Agora malho individualmente e não levo ninguém comigo - acabou sendo mais fácil, mais simples e mais eficaz. O que me interessou na experiência de organização de clubes foi, antes de tudo, conhecidos, comunicação, embora nem sempre substantiva, passatempo interessante, viagens conjuntas à natureza. As reuniões de clube não são para quem busca algo sério, nem para quem busca algum resultado especial da prática conjunta. Mesmo que questionemos a eficácia destes eventos, ainda foi no clube que fiz amigos interessantes.